segunda-feira, 26 de abril de 2010

Congresso da FENPROF

Foi mais um congresso da FENPROF em que participei. Sinto orgulho de, há 27 anos, ter participado na sua fundação. Este ano, o congresso foi importante pelo apoio merecido e consensual ao secretário geral Mário Nogueira, que novamente foi eleito, por larga maioria, para o cargo.
Quanto aos aspectos logísticos, tudo esteve bem no que respeita o hotel, refeições, apoio aos trabalhos e manutenção das instalações, sempre em boas condições de higiene.
Mas o mais importante foram os trabalhos que decorreram com uma participação em que convergiam determinações unidas para a continuação da luta dos professores e das professoras de todos os sectores de ensino.
As divergências de opinião manifestaram-se abertamente, mas a coesão, para tornar a nossa luta mais forte, permitiu que a determinação de todos(as) congressistas conduzisse a tomadas de posição que traduziram a unidade necessária para resolução dos nossos problemas profiissionais tão ameaçados, ainda.
O nosso congresso teve uma particularidade triste porque seis amigos e camaradas de luta já não se encontram entre nós. Fizemos, no início dos trabalhos UM MUNUTO DE SILÊNCIO. Dois conheci, José da Costa Carvalho e Adriano Teixeira de Sousa, mas a todos eu digo "obrigada amigos, a vossa luta continua com a concretização da nossa determinação por (não esquecendo o ensino particular) um ensino público que seja gratuito e de qualidade, para o qual são necessárias medidas de justiça nas condições de trabalho de todos(as) os(as) docentes"
Não esqueço o colega de Lisboa (tão novinho!...) que me disse, no fim, "este foi o meu primeiro congresso..." Terás muitos mais, amigo!..."
O congresso acabou com as palavras do nosso secretário geral que traduziram os anseios de uma classe prifissional que ele soube e saberá orientar num clima de unidade, num Portugal tão adverso para quem trabalha...
No fim, toda a gente de pé cantou o Hino da FENPROF, cuja letra é de Nuno G. Santos, cuja música é de Samuel e que eu transcrevo:

"Dar um rosto ao futuro

Porque ensinar é dar de nós a vida
Dizer que esta partida
É mais do que jogar

Porque aprender
É ter à frente a vida
É ponto de partida
Para depois navegar

Uma lição é um presente dado
Daquilo que o passado
Nos soube ensinar

É uma canção
De dar o que sabemos
De querer dar o que temos
Soletrando o verbo amar

Queremos dar um rosto ao futuro
E semear a flor que vai nascer
E construir o jeito de saber
Que unidos vamos ter
A força de chegar

Está a tocar
E vamos terminar
Dizendo que a esperança
Se pode ensinar."

2 comentários:

Jo disse...

Eu também lá estive...Resta acrescentar que este congresso começou de uma forma maravilhosa...Com o nosso fantástico Hino, cantado e tocado ao vivo pelo seu compositor, Samuel...até ao próximo...

Graciete Rietsch disse...

Que coisa linda que escreveste Olga. Gostava muito de lá ter estado mas, pelo que escreveste, fiquei plenamente esclarecida sobre o espírito unitário de luta que nele esteve presente.Só uma palavra de apreço para Mário Nogueira que eu ajudei a eleger no Congresso anterior e que, neste, viu reconhecida a sua capacidade extraordinária de luta pela qualidade de ensino em Portugal.

Um beijo muito grande.