Hoje, como todas as quintas-feiras, fui comprar o "Avante!"
Chego a casa, abro o jornal e a minha respiração, momentaneamente, parou... Não é possível!... Não pode ser verdade!...
Amiga, Camarada Conceição Morais quando te conheci (em 2003?...) parecia que já te conhecia há muito tempo. Foi na primeira reunião nacional do MDM em que participei. Desde logo senti da tua parte uma grande proximidade, apesar de vivermos longe uma da outra. E as vezes em que na Festa do Avante trabalhámos juntas no Pavilhâo da Mulher foram mais uns momentos agradáveis de partilha das nosssas vivências, da nossa ideologia e da confiança num futuro que será, um dia, mais risonho, justo e fraterno em todo o mundo.
A homenagem que te posso prestar é um poema de Eugénia Cunhal no livro "Silêncio de vidro", na página 47.
"XIX
Não! Não me venham falar de laços de sangue e de tempo
Como os únicos capazes de unir um ser a outro ser.
Se assim é,
Porque sinto eu este desejo imenso
De abrir os braços e chegar a todas as crianças da terra?
E porque sorri tão docemente
À mulher que ao pé de mim passou, por acaso, esta manhã?"
(...)
Até sempre camarada!...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Que sentido adeus à camarada Conceição Morais!!!!!
Muito lindo e muito triste, tão bem complementado com o poema de Eugénia Cunhal!!!!
Um grande beijo
Postar um comentário