Foi há cinco anos que desapareceu fisicamente Álvaro Cunhal...
Mas a sua presença, através da nossa memória, é uma constante na determinação de muitos portugueses e muitas portuguesas.
Há cinco anos escrevi um pequeno texto que, hoje, quero partilhar. Prende-se com a minha impossibilidade de nessa altura não ter podido participar, em Lisboa, na grandiosa homenagem que lhe foi feita no funeral em 15/6/2005.
Aqui vai:
Sem ter ido a Lisboa, também estive presente.
Foi com surpresa que, no dia 13 de Junho, acordei com a notícia da morte de Álvaro Cunhal... nunca se espera esse momento...
Foi com tristeza que não pude ir a Lisboa, por ter tido compromissos profissionais inadiáveis que tive de cumprir.
Fiz-me representar pelo meu filho, militante da Juventude Comunista Portuguesa, e pela minha mãe, militante do Partido Comunista Português.
O meu pensamento voou e estive presente, embora longe fisicamente, com o coração batendo em uníssono, solidário com a dor daquele mar de gente que esteve em Lisboa, na inesquecível tarde de 15 de Junho.
Olho para trás e vejo uma adolescente contestatária e, mais tarde, no 25 de Abril de 1974, uma jovem de 18 anos, a abraçar a luta com o Partido Comunista Português e a aprender sempre com os exemplos de vida e de coragem, com as adversidades e com as vitórias. Olho em frente e vejo a mulher adulta, já 49 anos, que continua a sonhar que um Portugal mais justo é possível. Possível porque continuamos a luta e também porque o exemplo de coragem e firmeza ideológica de Álvaro Cunhal se mantém vivo na nossa acção, pela sua presença como marco fundamental da História recente no Partido, em Portugal e no Mundo.
Morreu o Homem generoso e afável que eu não conheci pessoalmente, mas que admirei sempre quando o vi voltar do exílio, quando o via nos comícios e nas Festas do Avante. Morreu um Homem com quem aprendi a importância e o orgulho de ser comunista e de se estar presente nas lutas e no apoio aos mais desfavorecidos.
A dor da perda física de uma personalidade tão combativa e corajosa é grande, mas fica a memória, o sonho e a certeza da minha determinação na luta em diversas frentes de batalha, por um Portugal livre, justo e solidário.
Até sempre camarada!
Foi com surpresa que, no dia 13 de Junho, acordei com a notícia da morte de Álvaro Cunhal... nunca se espera esse momento...
Foi com tristeza que não pude ir a Lisboa, por ter tido compromissos profissionais inadiáveis que tive de cumprir.
Fiz-me representar pelo meu filho, militante da Juventude Comunista Portuguesa, e pela minha mãe, militante do Partido Comunista Português.
O meu pensamento voou e estive presente, embora longe fisicamente, com o coração batendo em uníssono, solidário com a dor daquele mar de gente que esteve em Lisboa, na inesquecível tarde de 15 de Junho.
Olho para trás e vejo uma adolescente contestatária e, mais tarde, no 25 de Abril de 1974, uma jovem de 18 anos, a abraçar a luta com o Partido Comunista Português e a aprender sempre com os exemplos de vida e de coragem, com as adversidades e com as vitórias. Olho em frente e vejo a mulher adulta, já 49 anos, que continua a sonhar que um Portugal mais justo é possível. Possível porque continuamos a luta e também porque o exemplo de coragem e firmeza ideológica de Álvaro Cunhal se mantém vivo na nossa acção, pela sua presença como marco fundamental da História recente no Partido, em Portugal e no Mundo.
Morreu o Homem generoso e afável que eu não conheci pessoalmente, mas que admirei sempre quando o vi voltar do exílio, quando o via nos comícios e nas Festas do Avante. Morreu um Homem com quem aprendi a importância e o orgulho de ser comunista e de se estar presente nas lutas e no apoio aos mais desfavorecidos.
A dor da perda física de uma personalidade tão combativa e corajosa é grande, mas fica a memória, o sonho e a certeza da minha determinação na luta em diversas frentes de batalha, por um Portugal livre, justo e solidário.
Até sempre camarada!
Um comentário:
Embora já conhecesse o texto que aqui apresentas, não deixei de sentir a mesma tristeza e angústia que ele me despertou quando o li pela primeira vez. Não estavas lá fisicamente comigo e o David,mas estivemos todos em convergência na triste e sentida homenagem a esse extraordinário português. Continuemos a seguir o seu exemplo.
Um beijo muito grande.
Postar um comentário