Estivemos lá!
Manhã cedo, partimos do Porto rumo a mais uma jornada de luta nacional num país cada vez mais ameaçado, num país cada vez mais vendido aos interesses estrangeiros. Vendido ao capital europeu e ao imperialismo americano...
Quando em 1974, Portugal, renascido, dava os primeiros passos na construção de uma sociedade "sem amos", a contra-revolução conspirava argumentando que iríamos copiar os modelos das primeiras sociedades socialistas... Nós nunca tivemos modelos, mas fomos e somos solidários com vários Povos do Mundo...
Claro que uma campanha nesse sentido só interessava para denegrir as conquistas que se iam forjando com a confiança num Futuro para o qual tantos resistentes( sobretudo os comunistas) lutaram, foram presos e mesmo mortos. Só interessavam para fazer desacreditar a "alma do 25 de Abril", o nosso Vasco Gonçalves que, nos momentos tão difíceis de 1975, disse que o Povo tomasse o seu destino nas suas mãos.
A Igreja manteve e mantém o seu papel histórico de alimentar a subserviência popular direccionando-a para posturas conciliatórias e contra as próprias populações... E minando aqui/ali, aliada sempre ao grande capital estrangeiro, foi adormecendo aqueles (as) que sempre sofreram as medidas mais injustas e de desfavorecimento social...
Mas
de José Carlos Ary dos Santos
"Soneto do trabalho
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos e das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
à força do teu braço é que transformas
a fábrica e as terras que são tuas.
Abre os olhos e vê. Sê vigilante.
A reacção não passará adiante
do teu punho fechado contra o medo.
Levanta-te meu Povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando um povo acorda é sempre cedo."
E o Povo não dorme sempre!
Ontem estiveram em Lisboa mais de trezentas mil pessoas em luta contra as medidas que cada vez mais mais fazem crescer as assimetrias sociais com o agravamento das condições de vida e os aumentos fabulosos das especulações económicas. Ontem, o Povo fez ver que também é capaz de estar atento e participar na mudança da sociedade.
Claro que a ofensiva começa imediatamente... Mas resistiremos!
Um dia, poderemos "tomar o nosso destino nas nossas mãos"...
Manhã cedo, partimos do Porto rumo a mais uma jornada de luta nacional num país cada vez mais ameaçado, num país cada vez mais vendido aos interesses estrangeiros. Vendido ao capital europeu e ao imperialismo americano...
Quando em 1974, Portugal, renascido, dava os primeiros passos na construção de uma sociedade "sem amos", a contra-revolução conspirava argumentando que iríamos copiar os modelos das primeiras sociedades socialistas... Nós nunca tivemos modelos, mas fomos e somos solidários com vários Povos do Mundo...
Claro que uma campanha nesse sentido só interessava para denegrir as conquistas que se iam forjando com a confiança num Futuro para o qual tantos resistentes( sobretudo os comunistas) lutaram, foram presos e mesmo mortos. Só interessavam para fazer desacreditar a "alma do 25 de Abril", o nosso Vasco Gonçalves que, nos momentos tão difíceis de 1975, disse que o Povo tomasse o seu destino nas suas mãos.
A Igreja manteve e mantém o seu papel histórico de alimentar a subserviência popular direccionando-a para posturas conciliatórias e contra as próprias populações... E minando aqui/ali, aliada sempre ao grande capital estrangeiro, foi adormecendo aqueles (as) que sempre sofreram as medidas mais injustas e de desfavorecimento social...
Mas
de José Carlos Ary dos Santos
"Soneto do trabalho
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos e das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
à força do teu braço é que transformas
a fábrica e as terras que são tuas.
Abre os olhos e vê. Sê vigilante.
A reacção não passará adiante
do teu punho fechado contra o medo.
Levanta-te meu Povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando um povo acorda é sempre cedo."
E o Povo não dorme sempre!
Ontem estiveram em Lisboa mais de trezentas mil pessoas em luta contra as medidas que cada vez mais mais fazem crescer as assimetrias sociais com o agravamento das condições de vida e os aumentos fabulosos das especulações económicas. Ontem, o Povo fez ver que também é capaz de estar atento e participar na mudança da sociedade.
Claro que a ofensiva começa imediatamente... Mas resistiremos!
Um dia, poderemos "tomar o nosso destino nas nossas mãos"...
Um comentário:
Que linda foi a manifestação. Que força , que determinação, que espírito de luta!!!!
Será que o povo começa a acordar?
O teu "post" também está muito bonito. Um beijo muiiiiiiiiito grande.
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