Foi há 5 anos que nos deixaste, Pai (papá, como te chamava).
Com o passar do tempo sinto a falta que fazes, embora eu tenha sido uma filha "rebelde" contigo...
No entanto, eu sou muito parecida com o que tu eras/foste, mas também diferente.
Guardo em mim, de ti, a generosidade e o altruísmo; as convicções políticas e sociais; a sensibilidade perante os acontecimentos que vão surgindo... Penso que sou mais tolerante do que tu foste (pelo menos para mim).
Não te estou a acusar... porque te amei e amo muito, e é com os defeitos e qualidades que todos temos que se fazem as proximidades e se estreitam os laços que promovem as grandes amizades e os grandes amores nas suas variéveis vertentes.
A saudade é grande... Também houve momentos em que eu não soube entender-te e radicalizei atitudes que te fizeram sofrer...
A saudade é grande... mas sinto a tua presença quando olho para trás e equaciono a minha vida, quando penso no passado.
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