domingo, 20 de junho de 2010

José Saramago

Um dia li "Memorial do Convento" e fiquei fascinada. Um dia li "Levantado do chão" e fiquei emocionada. Um dia li "A jangada de pedra" e fiquei deslumbrada...
Não li toda a obra de José Saramago, mas registo aqui outros livros de que também gostei muito como "O Envangelho segundo Jesus Cristo"; "Ensaio sobre a cegueira" .
Curiosamente não gostei tanto de "Todos os Nomes"; Ensaio sobre a lucidez"; "Caim"...
Gostei muito,mas muito da história para crianças "A maior flor do Mundo", que ela é também um desafio à imaginação e criatividade das crianças que a lerem . Sinto que preciso de reler alguns destes livros, os de que gostei mais e os de que gostei menos, mas vou começar a ler brevemente "As intermitências da morte."
José Saramago foi um Homem controverso em certas posições que tomou, com algumas concordei, com outras não... Mas a vida é feita de encontros e desencontros que em nada tiram o real valor que as pessoas têm. É o caso deste grande escritor, Prémio Nobel da Literatura, cuja notícia, em 1998, me deixou cheia de alegria, logo de manhã com uma enorme novidade para as minhas pequenas crianças do 1.º ciclo do ensino básico.
José Saramago continuará a ser um marco de referência quer na sua dimensão cultural, quer na sua dimensão humana.
Até sempre!

domingo, 13 de junho de 2010

Há cinco anos...

Foi há cinco anos que desapareceu fisicamente Álvaro Cunhal...
Mas a sua presença, através da nossa memória, é uma constante na determinação de muitos portugueses e muitas portuguesas.
Há cinco anos escrevi um pequeno texto que, hoje, quero partilhar. Prende-se com a minha impossibilidade de nessa altura não ter podido participar, em Lisboa, na grandiosa homenagem que lhe foi feita no funeral em 15/6/2005.


Aqui vai:

Sem ter ido a Lisboa, também estive presente.


Foi com surpresa que, no dia 13 de Junho, acordei com a notícia da morte de Álvaro Cunhal... nunca se espera esse momento...
Foi com tristeza que não pude ir a Lisboa, por ter tido compromissos profissionais inadiáveis que tive de cumprir.
Fiz-me representar pelo meu filho, militante da Juventude Comunista Portuguesa, e pela minha mãe, militante do Partido Comunista Português.
O meu pensamento voou e estive presente, embora longe fisicamente, com o coração batendo em uníssono, solidário com a dor daquele mar de gente que esteve em Lisboa, na inesquecível tarde de 15 de Junho.
Olho para trás e vejo uma adolescente contestatária e, mais tarde, no 25 de Abril de 1974, uma jovem de 18 anos, a abraçar a luta com o Partido Comunista Português e a aprender sempre com os exemplos de vida e de coragem, com as adversidades e com as vitórias. Olho em frente e vejo a mulher adulta, já 49 anos, que continua a sonhar que um Portugal mais justo é possível. Possível porque continuamos a luta e também porque o exemplo de coragem e firmeza ideológica de Álvaro Cunhal se mantém vivo na nossa acção, pela sua presença como marco fundamental da História recente no Partido, em Portugal e no Mundo.
Morreu o Homem generoso e afável que eu não conheci pessoalmente, mas que admirei sempre quando o vi voltar do exílio, quando o via nos comícios e nas Festas do Avante. Morreu um Homem com quem aprendi a importância e o orgulho de ser comunista e de se estar presente nas lutas e no apoio aos mais desfavorecidos.
A dor da perda física de uma personalidade tão combativa e corajosa é grande, mas fica a memória, o sonho e a certeza da minha determinação na luta em diversas frentes de batalha, por um Portugal livre, justo e solidário.

Até sempre camarada!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Independência para a Palestina


Mais um momento de luta!

Contra os crimes de Israel ergueram-se, no Porto, muitas vozes pela libertação da Palestina e pela Paz no Mundo. Mais uma vez, Israel desencadeou uma violenta acção terrorista, sim, porque os terroristas são os Israelitas (não o povo, mas estes governantes vendidos ao Imperialismo americano), ao atacarem um barco turco com ajuda humanitária, em águas internacionais, ao Povo Palestiniano na Faixa de Gaza.
Pela Paz no Mundo!